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"Descobrindo-se, confundindo-se"

   O ano era 1985 aproximadamente, quando vieram os primeiros sintomas de uma autodescoberta, descoberta de amor diria eu, um simples narrador dessa história, já que descoberta do que realmente o garoto era, não houve. Nem nunca haverá pensaria eu, esse garoto apenas descobriu algo dentro de si que talvez nunca quisera descobrir, ou talvez esse amor descoberto, fosse realmente a verdade que todos procuram pra dentro de si, não pros outros, não para agradá-los. Mas confesso que até hoje não entendi a história desses garotos que tanto amam, que tanto sofrem, aliás porquê? pra quê? 
    Todos escondidos debaixo de seus preconceitos escuros e errados, não poderia haver revolta alguma quanto a defesa de aceitação de seres horríveis, e que pretenderiam assim acabar com a raça humana, converter o que a igreja mantivera como sagrado. E o garoto estava aqui, nesse meio, nessa guerra, guerra que não disputava terras, nem armas ou se quer poder. Disputava a disseminação de quem pretendesse ir contra a "realidade humana".
   Ele forçava contra si mesmo o silêncio, não que ficasse calado sem dizer nada a ninguém, isso já acontecia a tempos, mas ele se torturava para aceitar o silêncio dentro de sua alma, silenciar algo que era gritante, descontrolado, carnal, puro.

 

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