Considerado unânime e
merecidamente pelos críticos como o melhor filme do ano, 'O Segredo de
Brokeback Mountain' realmente é um show em todos os quesitos. Um filme
de arte Hollywoodiano (se é que isto é possível), com uma profundidade e
perfeição que o transforma em uma obra-prima.
Com
um incrível material em mão, um roteiro inteligente e humano e um
elenco de jovens e talentosos astro, Ang Lee se agarra em uma segura e
belíssima direção, com uma belíssima fotografia e tomadas peculiares,
que dão ainda mais sensibilidade a este delicado drama, que chega para
mostrar publicamente como um relacionamento homossexual também é belo, e
que todos têm direiros iguais, perante à sociedade (mesmo que esta puna
e seja preconceituosa) e ao coração.
Jack Twist (Jake
Gyllenhaal) e Ennie Del Mar (Heath Ledger) são dois jovens que se
conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das
ovelhas de Joe Aguirre (Randy Quaid) em Brokeback Mountain. Jack deseja
ser cowboy e está trabalhando no local pelo 2º ano seguido, enquanto que
Ennie pretende se casar com Alma (Michelle Williams) tão logo o verão
acabe. Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais amigos
e iniciam um relacionamento amoroso.
O
filme realmente pode ser considerado como umas das maiores obras primas
de nosso século. Ele tem um propósito, e cumpre esse propósito de
maneira primorosa, em um período em que toda a mídia tenta acabar com as
formas de preconceito, ele se conceitua como um dos maiores
batalhadores contra o preconceito ao homossexual. O roteiro, baseado na
história escrita por Annie Proulx, é denso e humano, e se baseia na
essência humana, na sociedade hipócrita, no medo e na complexidade dos
seres humanos. Mas acaba por fim mostrando como a vida e os
relacionamentos podem ser belíssimos, independente de raça, cor ou opção
sexual.
Realmente um filme
espetacular, belo e interessante. Veio com um propósito nobre: tentar
humanizar a sociedade. E rezamos para que o propósito se cumpra. Novos
tempos estão por vir.
Fotos:
Os sentimentos são sempre livres, neles nenhuma regra ou preconceito consegue ser maior do que o próprio poder de sentir. Será mais forte e incontrolável quando for amor, ou uma forte paixão.
Especial Melhores Filmes Gays: "Do começo ao fim"
'Do Começo ao Fim' é
uma história de amor. A história de Francisco e Thomás e de sua família:
Julieta, Alexandre e Pedro. Com uma narrativa particular o filme
pretende contar a história de um amor incondicional como uma
possibilidade, como um contraponto para um mundo cheio de violência,
medo e intolerância.
1986 - Thomás, filho de Julieta e Alexandre, nasce com os olhos fechados e assim permace durante várias semanas. Julieta não se preocupa e diz que quando o filho estiver pronto, que quando ele quiser, ele abrirá os olhos. Foi assim, nos primeiros dias de vida que Thomás aprendeu o que era livre arbítrio. Um dia, sem mais nem menos, Thomás abre os olhos e olha direto para Francisco, seu irmão de 6 anos.
1992 - Julieta é uma linda mulher e uma mãe amorosa. É médica de um hospital e trabalha no setor de emergência. É casada pela segunda vez com Alexandre, pai de Thomás. Pedro, seu primeiro marido e pai de Francisco mora na Argentina. Julieta e ele continuam bons amigos. Durante a infância, os irmãos são muito próximos, talvez próximos demais, segundo Pedro, que passa uma temporada com eles em Buenos Aires.
2008 - Anos mais tarde, quando Francisco tem 27 anos e Thomás 21, Julieta morre repentinamente em um acidente de carro. Francisco e Thomás se tornaram amantes e vivem uma extraordinária história de amor.
Curiosidades:
» O orçamento foi R$ 1 milhão.
» A fotografia ficou por conta de Ueli Steiger, diretor de fotografia de 'Con Air', 'O Patriota' e 'O dia depois de amanhã'.
» Do mesmo diretor de 'Um copo de cólera' e 'As Três Marias'.
(Lembrando que o link desse filme na íntegra e boa definição está no canto direito da página, no tópico "Filmes e curtas gays".. Aproveite!)
Fotos:
1986 - Thomás, filho de Julieta e Alexandre, nasce com os olhos fechados e assim permace durante várias semanas. Julieta não se preocupa e diz que quando o filho estiver pronto, que quando ele quiser, ele abrirá os olhos. Foi assim, nos primeiros dias de vida que Thomás aprendeu o que era livre arbítrio. Um dia, sem mais nem menos, Thomás abre os olhos e olha direto para Francisco, seu irmão de 6 anos.
1992 - Julieta é uma linda mulher e uma mãe amorosa. É médica de um hospital e trabalha no setor de emergência. É casada pela segunda vez com Alexandre, pai de Thomás. Pedro, seu primeiro marido e pai de Francisco mora na Argentina. Julieta e ele continuam bons amigos. Durante a infância, os irmãos são muito próximos, talvez próximos demais, segundo Pedro, que passa uma temporada com eles em Buenos Aires.
2008 - Anos mais tarde, quando Francisco tem 27 anos e Thomás 21, Julieta morre repentinamente em um acidente de carro. Francisco e Thomás se tornaram amantes e vivem uma extraordinária história de amor.
Curiosidades:
» O orçamento foi R$ 1 milhão.
» A fotografia ficou por conta de Ueli Steiger, diretor de fotografia de 'Con Air', 'O Patriota' e 'O dia depois de amanhã'.
» Do mesmo diretor de 'Um copo de cólera' e 'As Três Marias'.
(Lembrando que o link desse filme na íntegra e boa definição está no canto direito da página, no tópico "Filmes e curtas gays".. Aproveite!)
Fotos:
"Sentimento carnal"
"Eu gozo. Sinto seu corpo gozando, me revirando, me sentindo ao extremo, aquele gosto ácido que o corpo sente quando eu estou dentro de você, no final. Quando quase conseguimos quebrar certas leis de física e, por um momento sentirmos como um só, um dentro do outro, somente um, único."
"Ficou sozinho"
E de repente o garoto estava sozinho, nem mais suas esperanças o fortalecia, nem mais existia. Mas a falta de esperança não justificaria uma falta de amor, essa nunca existiu. Nunca o amor fora apagado, não que ele não quisesse, mas porque não podia, era incontrolável.
Apenas o que ele queria, era ser normal. Corresponder de forma natural a sua existência, dividir o gostar-se, o amar-se com outro alguém, misturar com outro amor. Mas o julgaram, não o julgaram pelo ódio, ou pelo mal,ou por qualquer outro. O julgaram pelo amor. O fizeram parte do nada, do excluído, o fizeram ridículo, sem ao menos ele se explicar. Explicar que apenas amava. Não matava. Não queria causar guerras, doenças ou fome, queria amar.
Ele quase conseguira formar um escudo sobre si, para eventuais repúdios, mas tudo foi quebrado, desfortificado, quando o único significado de tudo isso o abandonara, ou talvez nunca tivesse o tido. O que tanto se fez, ficou por tanto faz. Ficou fraco, com frio, solitário, ficou sozinho.
Apenas o que ele queria, era ser normal. Corresponder de forma natural a sua existência, dividir o gostar-se, o amar-se com outro alguém, misturar com outro amor. Mas o julgaram, não o julgaram pelo ódio, ou pelo mal,ou por qualquer outro. O julgaram pelo amor. O fizeram parte do nada, do excluído, o fizeram ridículo, sem ao menos ele se explicar. Explicar que apenas amava. Não matava. Não queria causar guerras, doenças ou fome, queria amar.
Ele quase conseguira formar um escudo sobre si, para eventuais repúdios, mas tudo foi quebrado, desfortificado, quando o único significado de tudo isso o abandonara, ou talvez nunca tivesse o tido. O que tanto se fez, ficou por tanto faz. Ficou fraco, com frio, solitário, ficou sozinho.
"Seus olhares"
Apesar de todos os problemas, eu queria estar com você. Apesar de todas essas pedras que me jogam e me julgam sem qualquer sentimento, eu poderia te provar todo o sentimento do mundo que tenho, poderia te mostrar como choro por você, como tenho raiva de tudo isso, e meu amor, eu poderia te mostrar meu amor.
Mas você nunca acreditou em mim, ou não quis.
Foi tudo tão rápido e inconsciente, que nem vi que tentei me afogar e te levar junto, ao fundo. Mas sim, eu queria estar somente com você, por mais que isso me custasse consequências.
Ás vezes penso se não formei um alguém tão especial e perfeito, diferente do que realmente você é. Ou talvez você era tão perfeito o suficiente, e eu lhe pus mais defeitos e distância de mim do que deveria ser, eu te fiz inapropriado sem ao menos ouvir você dizer, mas também suas palavras sempre ficaram pela metade. Mas seus olhares não, esses eu os conhecia bem, eu conversava com eles, eu podia os sentir, e talvez se te visse hoje, depois de tanto tempo após esse tumulto entre nós, eu ainda os sentiria. Quado olhasse pra mim, eu veria, eu sentiria.
Mas você nunca acreditou em mim, ou não quis.
Foi tudo tão rápido e inconsciente, que nem vi que tentei me afogar e te levar junto, ao fundo. Mas sim, eu queria estar somente com você, por mais que isso me custasse consequências.
"Amor livre, amor seguro"
Eu preciso de amor livre, não livre por consistir na propaganda homossexual de "freedom", mas livre de sentimento, de entrega de um para o outro, de segurança, é isso! Você precisa ter segurança em mim, e eu em você.
Apesar de a nossa ligação ser tão confusa e ás vezes nem parecer uma ligação, eu te amo, isso é real, é um fato existente, e eu? Vou lutar até o fim por isso, pois assim eu torno meus sentimentos, eu me torno, significado.
"Por isso amo tanto minha mãe"- depoimento
"Por
isso amo tanto a minha mãe. Ela não consegue ainda lidar com o fato de
eu ser gay e eu também não fico tentando empurrar isso goela abaixo. Eu
respeito a dificuldade dela porque ela foi criada em outros tempos e ela
respeita minha escolha, porque ela sabe que eu gosto simplesmente de... PESSOAS.
Ela nunca me humilhou, nunca me bateu e jamais diria ou ousaria pensar que prefere que eu morra do que seja gay.
minha mãe é muito linda, tão linda de coração que só de falar dela as lágrimas veem.
Desejo que os pais e mães dos homossexuais tenham por seus filhos o
amor que minha mãe tem por mim: incondicional, acima de preconceitos e
valores distorcidos impostos pela sociedade e igreja."
-Depoimento da blogueira Manuela Medeiros que perdeu seu amigo homossexual para o suicídio, vítima de homofobia.
Assinar:
Postagens (Atom)